sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal de Luz



NATAL DE LUZ

1. PRESÉPIO: PARADIGMA DA VIDA


Os seres humanos são capazes de ter idéia e ideais grandiosos. O Natal é um desses momentos de inspiração e criatividade que a todos abre um caminho amplo de sonho e de poesia, que no presépio se corporifica.

Natal é confraternização e solidariedade.

Sem dúvida, o Natal cristão é um dos acontecimentos mais ricos e belos que a tradição colocou em nosso caminho, em nossa cultura e em nosso coração.

É um cenário em que toda a gente se sente envolvida e participante: um cenário familiar universal:

O Pai, a Mãe, o Filhinho,

uma estrela brilhante e os anjos cantando.

Os vizinhos vêm se congratular e trazer presentes.

Os pastores vêm com suas ovelhas.

É paradigma da vida nas comunidades populares; uma cativante alegoria... Acresce ainda um cenário agrário: a vaca, o jumento e uma gruta escavada na rocha: tudo é simplicidade. Cristo quis nascer entre o povo simples do campo... Está longe a ostentação. É um cenário idílico... Espaço para a meditação...

Esta é a página do Evangelho mais popular que se “lê” num cenário protótipo da vida real.


2. PRESÉPIO: UMA ALEGORIA MATRICIAL

O presépio é a apologia do lado simples, discreto e natural, oposto ao brilho externo da civilização do consumo e da ostentação vazia, cromada e superficial.


O Natal, na cidade ou no campo, tem sempre um sabor rural, com gente simples que coopera e compartilha; com animais, árvores e aves a esvoaçar.


O presépio da cidade compensa a nossa nostalgia do campo que nos alegra a alma, espelhada na natureza, numa vital e vivificante alegoria.

O Natal está gravado no subconsciente coletivo dos cristãos, como um evento cultural e religioso, que nos faz bem à alma ao coração.

O consumismo tende a interferir no nosso psiquismo, como elemento deletério, fazendo da data um evento apenas comercial, que quer usurpar a cena e reinar sozinho.
É preciso resistir para que o presépio continue vivo em nossos lares, nas próximas gerações.

O Natal total é brilhante paradigma de uma vida mais simples e saudável.
Tem força matricial numa sociedade mais fraterna e descontraída, onde todos se dedicam e vivenciam a harmonia da diversidade, num mundo mais humanizado.


3. NATAL PARADIGMA DA HARMONIZAÇÃO HUMANA

Todo o fim de ano volta às nossas casas, às igrejas e às empresas, a encenação de uma criança recém-nascida, onde cada um se mira e sonha e se alegra e faz desabrochar em seu espírito um novo amanhecer.

É tempo de construir o presépio. Crianças e adultos cuidam dos arranjos, num afã que traz grande alegria, espírito de cooperação e de reconciliação.

É um rico momento de poesia viva e vital. Natal é paradigma de um modo de vida sadia e feliz.
Lá está uma criança frágil e bela, que tem todo o poder do céu e da terra.

Um poder interior que não se mede pelos bens materiais, sem contudo os menosprezar.

Lá está o mistério da grandeza discreta, da simplicidade e da realeza.

Um Deus humano e divino, presente em nossa casa e em nossa vida.

É um momento da manifestação dos valores espirituais e cívicos que harmonizam a vida dos humanos. Grande, divino e humano espetáculo!...


4. O PRESÉPIO A TODOS IRMANA


O Natal, com seu presépio doméstico, a todos emociona e faz pensar, independente de ideologia, religião ou condição social. O presépio a todos irmana.


O Natal é uma epopéia familiar em cada lar, onde cada um é um figurante privilegiado do Presépio, como metáfora.


A Festa é nossa ... brota do nosso coração, de nossa família, do âmago profundo do cristianismo...

A vida dos cristãos é uma peregrinação sobre a terra. Em nossa caminhada, anualmente, passamos por um Natal especial que nunca é o mesmo e sempre nos reabastece de nova energia...
Cada Natal é uma página especial e inédita na história das pessoas, das famílias e das comunidades.

O Natal com o presépio doméstico, faz bem à vida e à consciência humana.
O Presépio é uma peça que não pode faltar em nenhum lar cristão...

As crianças sabem cuidar deste “cerimonial”, com a maestria de sua simplicidade. Bela herança que São Francisco nos legou: o Espírito Franciscano de ver e viver...

Pois então que todas as famílias, pobres ou ricas, celebrem o seu Natal, ainda que acendam apenas uma vela no centro da mesa de jantar.

Mensagem: A Força do Natal Cristão

Os seres humanos são do tamanho dos seus sonhos!
Então não podemos nos apequenar.
O Natal é um tempo de sonho, de encanto.
Um tempo de reflexão.
O que há de mais belo e meigo do que o rosto,
o olhar e o sorriso de uma criança?
Éh! Criança é sempre esperança.
É a vida que se renova.
As famílias cristãs revivem o Natal,
em torno do presépio, presente em cada lar.

No presépio ou na gruta de Belém,
era a humanidade que rejuvenescia.
Mensagem vivificante de um menino que nasce,
sem dizer palavras,
mas já enviando sua grande lição de PAZ
através da vida simples, sadia e solidária:
Cristo preferiu nascer na periferia, no meio do povo simples e solidário.
Na gruta de Belém,
o Menino já pregou o Sermão da Montanha,
para quem quis ou pode entender o acontecimento:
Bem-aventurados os humildes de espírito...”, proclamou.
No presépio vemos como é belo, eloquente e quente o Natal Cristão:
uma criança recém-nascida, o Pai, a Mãe, a vaca e o burrinho.
Em redor estão os pastores,
o povo e os rebanhos,
numa noite enluarada, cheia de estrelas.
Uma estrela se destaca logo acima da gruta,
espargindo luz.
Pelos ares os anjos cantam e tocam cítaras:
Glória a Deus e Paz às pessoas de boa vontade!
Em redor, os pastores cantam e dançam, tocando suas flautas.
É ou não é um espaço de encanto,
o Natal Cristão?
Não sei de outra religião que celebre
com tanto carinho universal
o nascimento de uma criança,
no aconchego da família.
Mais encanto acrescenta a presença
das pessoas simples:
os pastores e o povo com seus cantos
e danças e o canto celestial dos anjos.
O Natal Cristão enche de carinho e espírito benfazejo
a toda gente que o vivencia.
Independente de povo ou religião.
Todos cantamos com entusiasmo:
“Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu o Deus menino para o nosso bem”
O Espírito de Natal enche de PAZ os nossos corações e transborda, por toda a humanidade.
Mais tarde, o Cristo vai nos lembrar:
“Vocês são a Luz do mundo”
“Vocês são o Sal da terra...”
Que todos ouçamos o coro dos anjos:
Glória a Deus e Paz aos Homens de boa vontade”.
Neste Natal, ao ver a estrela,
no presépio, onde quer que esteja,
pense como você pode cooperar
para que haja mais justiça,
solidariedade e PAZ entre os seus,
em todo o seu país e em toda a humanidade.

Bom NATAL e Venturoso ANO NOVO é o que desejamos.

MENSAGEM: Os Sinos de Natal

“Os sinos da fraternidade
pedem a PAZ para a humanidade


1. Natal é tempo de PAZ, tempo de reflexão, tempo de confraternização...
É tempo de solidariedade: tempo de compartilhar.
No Ano Novo vamos pensar na produtividade, no trabalho, na prosperidade.
No Natal o assunto é outro, muito importante, às vezes por nós descuidado...
No Natal a mensagem é espiritual, interior;
é este nosso outro lado tão esquecido e quase abandonado,
numa vida meio tumultuada...

2. Que belo cenário nos traz à mente e ao coração o Natal...
Para toda a gente o Natal tem sabor de SINO: os sinos que tocam na Igreja e o sino pequenino que às vezes o bom velhinho toca para chamar a atenção e provocar o encanto das crianças e dos adultos.
Ao falar em Natal, logo nos vem à mente o bimbalhar dos sinos e as mais belas canções:

Bate o sino, pequenino, sino de Belém,
Já nasceu o Deus Menino, para o nosso bem

Ou esta outra;
Os sinos bimbalham
Repicam solenes
E a todos espalham
Nasceu o Senhor

O Natal lembra também Fernando Pessoa e sua paisagem bucólica, aldeã:
Sinos da minha aldeia
Dolentes na tarde calma
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma
”.

3. Como era bela a noite e o dia de Natal de nossa infância:
Sinos...luzes...cantos...flores...presépio... e muitos sorrisos de adultos e de crianças.
O Natal traz-nos saudade dos tempos de criança.
O Natal não pode faltar na vida das crianças de hoje...
Como é belo e radiante o dia de Natal, naquela criança tão meiga, alegre, feliz e tão simples que ainda existe e brinca, no mais interior de nossa alma, de nosso ser... Aquela criança que fomos outrora, que se alegra com pouco, que brinca de esconde-esconde com o pai e com a mãe, e corre feliz pelo quintal e pelas ruas e sobe nas árvores e chapinha nas poças de água, como também fazia o Meu Menino Jesus, de Fernando Pessoa. Éramos felizes e não sabíamos. Éramos ... Isto bastava...
Essa criança aflora em nossa alma, em cada Natal, com imenso júbilo,
rejuvenescendo nossa vida e nossos ideais.

4. Onde quer que ouçamos tocar ou cantar os SINOS DE NATAL, elevemos a Deus uma prece por todas as crianças e adultos que não mais sabem o que é o NATAL, pois dele ninguém lhes fala. Que falta lhes faz...O Natal humaniza as pessoas.
Fale a uma criança ou adulto sobre a mensagem do NATAL, na Gruta e dos Anjos tocando os Sinos e cantando.
Desça de seu pedestal e volte a ser povo, nesta celebração, como os pastores de Belém.
Ponha os pés no chão, neste momento mágico.

Propague a mensagem do Menino:”PAZ NA TERRA, às pessoas de boa vontade”
O Natal nos diz que “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”
Faça algo pela PAZ, pelo BEM, pelo PÃO e pela SOLIDARIEDADE.


FELIZ NATAL
E
Próspero ANO NOVO
Para toda a gente.
PAZ para a humanidade

MENSAGEM: Um Natal Rural

(Conto Natalino)
1.

(OUVE-SE UMA MÚSICA SUAVE, ENVOLVENTE)

Num recanto de uma praça pública,
numa cidade do interior, num bairro da periferia,
a comunidade preparou, para a comemoração do Natal,
com um presépio vivo.
Já entardecia o dia.
Para anunciar o início da celebração, alguém tocou um sininho.
Lá estava a grande gruta de “pedra”, com árvores reais ao fundo.
Lá estava a vaca e o jumento, comendo capim em uma grande manjedoura.
Lá estava Maria, José e o Menino, envolto em panos.
Lá estavam os anjos (um coral infantil) cantando com suas vozes maviosas:
“Glória a Deus e paz aos homens de boa vontade”.

A música era meiga, majestosa e envolvente.
Lá estava o anjo com sua corneta celeste, para anunciar o grande acontecimento:
um menino nasceu: o verbo de Deus se fez homem.
Bem no alto, em cima do presépio, brilhava uma grande estrela dourada:
a estrela do Natal.
Nas árvores, cantava a passarada que também observava atenta...
As pessoas aproximavam-se sorridentes, alegres e reverentes,
com visível entusiasmo... Sentindo-se em casa.
2.
(MÚSICA AMBIENTE)

A praça estava toda enfeitada:
os troncos das árvores recobertos de luzes cintilantes.
Lá chegaram os pastores muito alegres, vestidos à caráter,
com as suas ovelhas e com suas flautas.
As crianças traziam seus cordeirinhos ao colo.
Os cães de guarda os acompanhavam.

No meio da celebração vieram muitas mulheres da vizinhança,
trazendo presentes para Maria, para José e para o Menino,
oferecendo seus serviços.
Vieram em pequeno cortejo, em trajes tradicionais...
Trouxeram pão, frutas, ovos, mel e leite.
Com as mulheres da vizinhança e com os pastores,
vieram crianças, meninos e meninas,
com flores para oferecerem ao Menino que “ali nasceu”.


3.

Toda aquela gente estava por ali, em volta do presépio,
cantando, conversando e rindo tranquilos e felizes...
Afinal, perceberam que algo muito grande acontecia ali, em encenação.
Eles eram testemunhas.
Até a noite tinha mais estrelas e a lua tinha mais brilho..
Pelas campinas a vegetação brilhava.
Era inverno e o vento soprava frio...

Aquele dia marcava o surgimento da nova era da humanidade.
Mais tarde, o tempo seria contado assim:
antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).

4.
(MAIS MÚSICA)

As crianças brincavam e corriam.
De repente começou a ventar e formou-se um grande rodamoinho,
inquietando o pessoal.
Chegou então um grupo
animado de rapazes e moças,
tocando violão e cantarolando.
Todos vieram homenagear o menino que nasceu.
Trouxeram, como presentes, frutas da época:
jabuticaba, mamão, pitangas, castanhas e muito mais.
Trouxeram até uma fruta de jatobá.
Para todas as mulheres e crianças que estavam por perto,
os jovens oferecem frutas e flores silvestres.
Até um garoto meio folgazão, vestido à caráter
nesse dia soube manter o respeito que o evento merece.

5.

Após a cerimônia da cantoria jovem e
de compartilhar as flores e arranjos verdes
numa grande confraternização,
todos se entreolharam e bateram palmas contidas...

Para encerrar a celebração,
chegou um homem
de barbas brancas, com
uma Bíblia na mão.
Em cima do caixote proclamou:
o Natal é a mais bela festa da humanidade.
O Menino da gruta de Belém nos deu uma grande lição:
que todos amem a vida e seus irmãos.
Vamos compartilhar nossa vida e nossas alegrias;
Vamos compartilhar o nosso saber e o nosso pão.
Queremos implantar o reino de Cristo na Terra
Para que todos vivam como irmãos.

(MÚSICA)


FELIZ NATAL
PRÓSPERO ANO NOVO

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Novo Despertar da Humanidade

NOVO DESPERTAR
DA HUMANIDADE?

O homem tem a dimensão dos seus sonhos; tem a grandeza de suas idéias e ideais.
Luciano Reis

1. A Grande Virada
Uma nova tendência já se manifesta em nossa sociedade, em muitos estratos sociais. Muitas pessoas de nosso tempo estão dando uma grande reviravolta, na cultura do mundo consumista. A consciência e a lucidez que estavam em decadência volta a ocupar o seu lugar privilegiado, na pauta dos jovens e de toda a gente de visão ampla.
A chamada modernidade que tende a criar atitudes uniformes, massificadas, despersonalizadas, sem Deus, sem alma, criou uma civilização órfã, sem Deus, sem Pátria e sem Razões.
Mas este modelo está em processo de esgotamento. Na trilha da desilusão da modernidade despersonalizante que se esgotou, nota-se o retorno de valores culturais permanentes, de porte atemporal.
Estão sendo jogados no lixo os princípios deletérios de um pragmatismo vazio e consumista: O poder e o ter como o valor maior. O saber ser, o saber conviver, o saber decidir já acompanham o poder e o ter.

2. Novos Paradigmas nos Desafiam
O mundo moderno produziu bens, conhecimentos e saberes de valor inestimáveis. São conquistas que ninguém quer que se percam. O que precisamos é saber se o ser humano está a serviço das máquinas ou se as máquinas estão a serviço das pessoas, garantindo-lhes a consciência, a liberdade, a responsabilidade, a justiça, a convivência em paz, auto-realização e o desenvolvimento com prosperidade e solidariedade. Esta é a senha, para saber distinguir
Assim se vão separando os modelos descartáveis e vazios. A nova atitude psico-cultural que vai desabrochando, como reação ao uniforme descartável, cria novos rumos e novas perspectivas no psiquismo social: a busca da história, da cultura, das artes e das novas atitudes.
Como gente, voltamos a ter passado, presente e futuro. Voltamos a ser diferentes dos animais, que só têm presente.
É a busca do plural, do eclético, do atemporal; a retomada de valores permanentes, de grandes e essenciais conquistas da humanidade que muitos tentavam fazer esquecer.
Há uma grande mudança de paradigma a nos desafiar: a testar a nossa competência cívica e intelectual.
Isto ainda é mais uma tendência do que uma conquista histórica. Mas a nova força motriz está germinando e abrindo o caminho no imenso cipoal...
A consciência das pessoas vai conquistando o lugar “que lhe cabe neste latifúndio”.

3. Atuação Leal sem Fantasias
A moda da modernidade vazia, que se tornou a panacéia da futilidade e sem sentido, sem alma, vai dando lugar a uma nova realidade: à busca de uma cultura sustentável, de uma liberdade sustentável, de uma ecologia sustentável, de uma economia sustentável, de um comércio sustentável, de uma urbanização sustentável, de uma gastronomia sustentável, para uma vida, um ser e uma convivência sustentáveis, isto é: digna e trazendo o bem-estar para todos.
Para muitos estas ainda são idéias de um humanismo barato e vazio, apenas para agradar e enganar a “platéia”. Para esses é mais uma moda a ser usada para tirar vantagens.
Em contrapartida, milhões de pessoas lutam sinceramente e se sacrificam, por tais idéias para um mundo melhor e mais justo ...
A bibliografia séria sobre estas idéias é muito ampla...
Diz a Bíblia que “os filhos da trevas são mais espertos que os filhos da luz”. É que alcançar grandes alturas sempre foi privilégio de poucos. Quem tem mais talentos, mais responsabilidade tem.

4. Revolução Cultural e Espiritual
Os bens produzidos por nosso tempo devem beneficiar o homem todo, integral, como ser que pensa, sente e crê. Suprir a fome física é fácil, o dinheiro resolve. Mais difícil é suprir a fome psíquica, espiritual e intelectual. Esta ainda é esquecida. É que para sanar esta carência é preciso sabedoria e muita persistência.
Sente-se que está em curso, no sub-consciente coletivo, uma verdadeira revolução cultural e espiritual, a par da revolução política e tecnológica. Sim porque os jovens de hoje não mais se envergonham de dizer que crêem e que respeitam valores morais. Rejeitam a coisificação das pessoas. 95% dos brasileiros, de 18 a 29 anos, declaram-se religiosos.
Os jovens são altruístas, generosos, solidários; têm censo de justiça e de lealdade... Esta é a grande revolução que os políticos ainda não captaram..
No entanto, nossas escolas e nossas famílias têm dificuldade de veicular valores morais; os meios de comunicação também. E quanto o fazem às vezes, de maneira lastimável...
Os jovens encontram respostas às suas indagações no cristianismo, no budismo, no judaísmo, no islamismo, no hinduísmo, no messianismo, no espiritismo, etc., etc. Buscam e encontram, para manterem o próprio equilíbrio psico-físico, mental e social...
Mas tudo isso só vinga e se consolida se os nossos jovens estudarem mais e com professores mais conscientes. O saber e a ciência dão-se as mãos. Por isso, na escola de qualquer nível, jovem precisa aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser, aprender a decidir, aprender a querer, aprender a apreciar e aprender a compartilhar.

5. Valores Perenes e as Centrais de Controle
Os valores perenes voltam a recuperar seu espaço, como refúgio das pessoas cansadas da mesmice, da mediocridade, da despersonalização e da preguiça mental.
As nações estão apreensivas pela perda da individualidade e perda da própria identidade, numa sociedade massificadora que tudo nivela. Força as pessoas a um pensamento único e um sentimento uniforme, pasteurizado, desumanizado...
As grandes centrais de controle do poder criam as idéias que as pessoas mecanicamente vão assumindo e repetindo “pensando” serem suas.
Esta é a típica sociedade totalitária, com rótulo de democrática na capa... É sabido que o fascismo não proíbe de pensar, mas pior do que isso obriga a pensar o que e como os controladores sociais pensam. .
Esta é uma sociedade norteada no rumo do consumo desenfreado e suicida, ainda que depredando a natureza e envenene o solo, o ar e a água, comprometendo a respiração e a alimentação e precarizando a vida humana que também se torna objeto descartável.

6. Novo Despertar das Consciências
Essa nova cultura marca um novo despertar da consciência, que reage para se manter. Não se deixa prensar pelo molde urdido pelos arautos do consumismo, baseados na matriz das decisões automatizadas por slogans publicitários e pela rotina. Faz um imenso esforço para romper compadrões impostos por propaganda maciça dos centros do pensamento carimbado.
O próprio Deus, cuja morte muitos apregoaram, está hoje mais vivo na mente das pessoas, e sempre atuante..
Nós até acreditamos na morte da esfinge persecutória de um deus sem alma, o “bezerro de ouro” que alguns pintaram, através do tempo, como espada para dominação e para ser esconderijo dos inimigos da liberdade e dignidade das pessoas: o deus dos que fazem grandes obras mas são “como o címbalo que tine”. O Deus verdadeiro é o Deus da solidariedade e da libertação. É como os caracteriza Paulo (I Cor. 13,1).
Mas esse deus, talvez moribundo, não é o Deus de Abraão, de Moisés, de Cristo, de Agostinho de Hipona, de Francisco de Assis, de Antônio Vieira, de João XXIII, de Agostinho da Silva, e de tantos e tantos iluminados da fé e do pensamento humano.
Em muitas igrejas cristãs, nem sempre se cultua o Deus do Evangelho. Por isso muitas igrejas se esvaziam. Mas este nem sempre é um critério válido. Essa já é outra questão.

7. O Grande Patrimônio da Humanidade
O Deus de Abrão, de Cristo e de Vieira está muito vivo e atuante em nossos dias de despertar das consciências e da cidadania consciente.
Uma plêiade imensa de pessoas propugnam pelo Reino de um Deus que ilumina e faz as pessoas mais voltadas para a verdade, a liberdade, e a fraternidade e a cultura dos grandes valores cívicos e espirituais , que hoje são o grande patrimônio moral da humanidade.
A propósito desta nova consciência, que ressurge, qual Fênix, das cinzas de uma civilização dominadora e despersonalizadora da pessoa humana, que se consolidou mais intensamente nos últimos cem anos, citamos um texto clássico de Fernando Pessoa (1928?):
“... Os estudantes podem aprender, refletindo que é a loucura que dirige o mundo. Loucos são os heróis, loucos são os santos, loucos são os gênios, sem os quais a humanidade é uma mera espécie animal, cadáveres adiados que procriam”.
Fernando Pessoa.
“Sobre o Manifesto dos Estudantes”.
in F. Pessoa, Obra Poética, 2ed. Rio, Aguilar, 1965, p.34

8. Grandes Mentores e Paradigmas da Modernidade
(Com Destaque para Pensadores Lusófonos)

Cristo, Paulo de Tarso, Sócrates, Agostinho de Hipona, Francisco deAssis, Antônio Vieira, Pio XII, João XXIII, Agostinho da Silva, Huberto Rhoden, Norberto Keppe, Rui Barbosa, Gilberto Freire, Jaime Cortesão, Teilhard de Chardin, Gustavo Yung, Albert Einstein, Miguel Unamuno, Jacques Maritain, Escrivá, Fritjof Kapra, entre muitos outros.

9. Leituras Recomendadas

[EM CONSTRUÇÃO]

10. Prospectivas

No presente estudo abordamos alguns tópicos que consideramos de grande importância sócio-psico-cultural.
Leia e discuta. Este é um texto para debate consciente e participativo.
Chamo a sua atenção para o texto de Fernando Pessoa, a que demos o título “Geração Perdida”.

Procurando Novos Rumos - Geração Perdida

GERAÇÃO PERDIDA

Busca Novos Caminhos
Fernando Pessoa
1. Pertenço a uma geração que herdou a descrença na fé cristã (no fato cristão) e que criou em si uma descrença em todas as outras fés.
Os nossos pais tinham ainda o impulso credor, que transferiam do cristianismo para outras formas da ilusão. Uns eram entusiastas da igualdade social, outros eram enamorados só da beleza, outros tinham a fé na ciência e nos seus proveitos, e havia outros que, mais cristãos ainda, iam buscar a orientes e ocidentes outras formas religiosas com que entretivessem a consciência, sem elas oca, de meramente viver
Tudo isso nós perdemos. De todas essas consolações nascemos órfãos. Cada civilização segue a linha íntima de uma religião que a representa: passar para outras religiões é perder essa, e por fim perdê-las a todas
Nós perdemos essa, e às outras também
Ficamos, pois, cada um entregue a si próprio, na desolação de se sentir viver.

2. Um barco parece ser um objeto cujo fim é navegar; mas o seu fim não é navegar, senão chegar a um porto. Nós encontramo-nos navegando, sem a idéia do porto a que nos deveríamos acolher. Reproduzimos assim, na espécie dolorosa, a fórmula aventureira dos argonautas: navegar é preciso, viver não é preciso.
Sem ilusões, vivemos apenas do sonho, que é a ilusão de quem não pode ter ilusões. Vivendo de nós próprios, diminuímo-nos, porque o homem completo é o homem que se ignora. Sem fé, não temos esperança, e sem esperança não temos propriamente vida. Não tendo uma idéia do futuro, também não temos uma idéia de hoje, porque o hoje, para o homem de ação, não é senão um prólogo do futuro. A energia para lutar nasceu morta conosco, porque nós nascemos sem o entusiasmo da luta.

3. Uns de nós estagnaram na conquista alvar do quotidiano, reles e baixos buscando o pão de cada dia, e querendo obtê-lo sem o trabalho sentido, sem a consciência do esforço, sem a nobreza do conseguimento
Outros, de melhor estirpe, abstivemo-nos da cousa pública, nada querendo e nada desejando, e tentando levar até ao calvário do esquecimento a cruz de simplesmente existirmos. Impossível esforço, em quem não tem, como o portador da Cruz, urna origem divina na consciência
Outros entregaram-se, atarefados por fora da alma, ao culto da confusão e do ruído, julgando viver quando se ouviam, crendo amar quando se chocavam contra as exterioridades do amor. Viver doía-nos, porque sabíamos que estávamos vivos; morrer não nos aterrava porque tínhamos perdido a noção normal da morte
Mas outros, Raça do Fim, limite espiritual da Hora Morta, nem tiveram a coragem da negação e do asilo em si próprios, o que viveram foi em negação, em descontentamento e em desconsolo. Mas vivemo-lo de dentro, sem gestos, fechados sempre, pelo menos no gênero de vida, entre as quatro paredes do quarto e os quatro muros de não saber agir.”
Fernando Pessoa
“Livro do Desassossego” In: “Obra Poética”
org. Maria Aliete Galhoz. Ed. Aguilar, 1965

sábado, 13 de dezembro de 2008

INSTITUTO TROPICAL
DO PENSAMENTO
CONTEMPORÂNEO - ITC

I
CARTA DE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES


.....1.....O ITC é uma Instituição que acredita que as grandes idéias movem o mundo. Acredita que as melhores idéias às vezes vêm de onde menos se espera. Acredita que o Espírito sopra onde quer, sem nos consultar.

....2......É um espaço que alia, num mesmo contexto, o saber e o fazer, o pensar e o agir. Quer pugnar por um “saber de experiências feitas”.

.....3......É um espaço que quer ver e apreciar os fatos e as idéias que lhes estão subjacentes, buscando as causas e os efeitos, os contextos e as conseqüências, levando a decisões articuladas, numa realidade complexa...

.....4......O ITC é uma Instituição que quer dar as mãos a todos quantos, pelo mundo afora, acreditam no potencial do ser humano e acreditam que este é infinitamente maior que as crises que cercam nossa sociedade, e sempre cercaram.

.....5......Assume perspectivas espiritualistas numa visão holística.

.....6......É um espaço para pensar e propor alternativas viáveis a algumas estruturas mentais que perturbam e precarizam a nossa civilização que vai ficando enferma em muitas dimensões.

.....7......Agindo proativamente, quer contribuir para a superação de certas atitudes uniformizantes e deletérias que estão levando a sociedade a um caos sem retorno, numa letargia que tudo quer nivelar num único refrão e no mesmo diapasão. Estes, sob a tutela dos gurus marketeiros, vão criando um mundo de comodistas acomodados, às vezes fúteis, simplistas e inúteis, colocando em xeque a auto-realização, o bem-estar social, a identidade, e a liberdade de opção; vão criando uma sociedade artificial, pasteurizada, anestesiada, consumista e inconsciente.

.....8......O ITC quer ajudar a superar a referida letargia contagiante, para ajudar a criar um mundo de pessoas livres, conscientes, competentes, participantes e responsáveis.

.....9......O ITC quer abrir caminhos e atalhos, pontes e vias expressas para aproximar as pessoas que querem, cada uma a seu modo, ajudar efetivamente a construir um mundo com pessoas mais conscientes, mais justo, com mais bem-estar e prosperidade para todos. Um país onde não se dá peixe, mas se ensina a pescar para que todos sejam responsáveis. Um país com igualdade de oportunidades sem discriminação.

II

PLATAFORMA SÓCIO-CULTURAL
DO ITC


1. OBJETIVOS-MEIO DO ITC


.....1.1 - O ITC propõe-se abrir espaço para pessoas conscientes compartilharem idéias no sentido de repensar e debater os rumos dos povos lusófonos, como uma unidade solidária, e o rumo dos demais povos, numa “Praça Universal”. onde todos se relacionam, numa presença real ou virtual, em torno do bem-comum.

.....1.2 - Propõe-se desenvolver a cultura da paz, da fraternidade e da prosperidade solidária, em termos sócio-culturais, visando a qualidade de vida e o bem-estar dos povos.

.....1.3 - Propõe-se discutir idéias básicas de bem-estar que superem objetivos do consumismo desenfreado o qual visa o lucro a qualquer preço ainda que leve prejuízo às pessoas e ao meio ambiente; faz as pessoas vítimas da própria ignorância e desinformação.

.....1.4 - Propõe-se a cooperar para superar os vícios de uma civilização tecnocrata e economicista que entronizou o lucro e o ter como o valor máximo das pessoas, produzindo pessoas desajustadas e anti-sociais, envoltas numa ilusão coletiva inconsciente, inconsistente, às vezes inconsequente e insustentável. Ao lado dos fantásticos mercados do consumo, quer levantar templos do saber, numa visão articulada e integradora, que leve a coordenadas superiores ao mero conhecimento fragmentário, sem articulação.

.....1.5 – Propõe-se, acima de tudo, pugnar pelo respeito efetivo, à consciência, à dignidade e à responsabilidade humana das pessoas.

.....1.6 – Promoverá com destaque aos povos lusófonos, com suas especificidades inovadoras e sua dimensão congênita do sagrado integrado na vida, com um grande diferencial, uma força de que carece a atualidade.

.....1.7 - Na medida do possível promoverá o intercâmbio de estudantes e intelectuais entre os povos, com destaque para os povos lusófonos, difundindo nosso patrimônio cultural e suas raízes e fortalecendo os laços entre as comunidades lusófonas e entre todos os povos.

.....1.8 - Propõe-se a abrir caminhos e atalhos, pontes e vias expressas entre as pessoas e os povos, através dos meios de comunicação disponíveis para difundir a cultura da paz, da prosperidade solidária e do respeito mútuo.

.....1.9 - Criar uma Revista Virtual e em brochura.

.....1.10 - Publicar obras sobre os assuntos em pauta do ITC e sobre outros assuntos pertinentes.

.....1.11 – Difundir a obra e os pensamentos dos Patronos do ITC.

.....Para isso evitará imiscuir-se em questões de política partidária, agindo suprapartidariamente, consciente de que é o mérito da pessoa que deve ser avaliado; e na certeza de que podemos encontrar pessoas sábias, em todas as organizações políticas, sociais ou religiosas e em todos os ramos do conhecimento, convivendo com pessoas néscias e oportunistas.

.....Devemos tomar consciência de que as religiões são muitas mas a ciência é uma só. Nela nos unimos.

.....Cada um deve saber que os problemas do nosso mundo são muitos, mas que serão reduzidos à medida que as pessoas conscientes fizerem a sua parte, com dedicação, competência e generosidade.Precisamos saber olhar positivamente, numa perspectiva holística.

.....Acreditamos com Tagore, que “é melhor ascender uma vela do que reclamar da escuridão”. É preciso superar o vício da omissão.

2. PRINCÍPIOS NORTEADORES

.....2.1 O ITC alicerça suas propostas:

.....a) no humanismo integral, multidimensional e universalista: pugna por valores essenciais à pessoa humana, pelos quais pugnam as pessoas conscientes, independente de povo, raça, cultura, religião ou condição social; evita o humanismo barato, simplista e vazio veiculado por gaviões travestidos de passarinhos. O ITC quer evitar falação panfletária que está por toda a parte, jogando para a platéia; quer ação, consciente de que saber é fazer sem esperar acontecer.
.....b) no respeito à dignidade da pessoa humana;
.....c) no sentido da justiça, valorizando a pessoa por seus méritos;
.....d) no buscar a prosperidade solidária e da cultura;
.....e) na promoção, desenvolvimento e educação das pessoas;
.....f) na ciência e no conhecimento a serviço da experiência, da consciência e do bem-comum;
.....g) no esforço de dar a todos igualdade de oportunidades, para que cada um possa desenvolver os seus talentos, potencialidades e até a sua religiosidade pessoal e a dimensão sacral ao lado do profano;
.....h) na intenção de dar condições para que cada um consiga a auto-realização como pessoa e como cidadão;

.....i) nos valores da cultura regional e nacional, promovendo o cultivo e a defesa da identidade nacional, dando destaque às manifestações da cultura popular de raiz.
.....j) na promoção do respeito aos direitos e aos méritos de cada um, sem parasitas e sem oportunistas, sem oprimidos e sem opressores e sem corruptos nem corruptores;
.....k) na cooperação para que todos aprendam a ser pessoas livres, conscientes, responsáveis, capazes de construir o próprio bem e o bem-comum, dentro dos valores superiores da vida.
.....l) na sua Declaração de Princípios.

.....2.2 O ITC está consciente de que a teoria só tem valor se tiver compromisso com a prática efetiva; sabe que há sempre risco nos conceitos e práticas de igualdade, liberdade, fraternidade e justiça; que podem ser esmagados pela arrogância, pela mediocridade e pela tirania.
Nossos conceitos devem ser ancorados na multidimensionalidade da pessoa humana, sabendo que são sujeitos de direito e respeito todos os cidadãos do presente, do passado e do futuro, o que proibe a arbitrariedade.

3. PARÂMETROS DE ATUAÇÃO

.....3.1 - O ITC pauta sua atuação na luta permanente e sem tréguas por uma educação séria, consciente e competente para todos, baseado em princípios, voltada para a formação de cidadãos competentes, conscientes e responsáveis, capazes de cooperar na construção de uma sociedade mais justa, mais próspera e mais solidária, com mais qualidade de vida e bem-estar. Daí virá o desenvolvimento sério, responsável e sustentável, competente e respeitável.

.....3.2 - O ITC assume um posicionamento construtivo, positivo, proativo e otimista da vida e do mundo. Rejeita o ceticismo deletério que não leva a nada: só leva ao nada, com uma máscara falida de pseudo-sabedoria. Rejeita também o otimismo vazio que não vê os problemas a serem sanados.

.....3.3 - O ITC elege como parâmetros os seguintes documentos da UNESCO/ONU:
.....a) As Propostas da Educação para o Século XXI – Paris, 1998;
.....b) A Declaração Universal dos Direitos Humanos; (Proclamada em Paris – Assembléia Geral da ONU – 10/12/1948);
.....c) Declaração de Princípios sobre a Tolerância (16/11/1995);
.....d) Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, (Proclamado em 16/12/1966 – Assembléia Geral da ONU);
.....e) Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural adotada em 02/11/2002;
.....f) Declaração do Milênio das Nações Unidas – (Assembléia Geral da ONU - 08/09/2000)

.....3.4 - Valores em destaque:

.....a) o desenvolvimento sustentável,
.....b) a cultura e preservação do meio ambiente,
.....c) a justiça, tolerância e igualdade de oportunidades,
.....d) a prosperidade solidária,
.....e) a cultura da paz e harmonia entre as pessoas e os povos, etc.

.....3.5 - O ITC reafirma seu compromisso de lutar pela solidariedade e união de todos os lusófonos do mundo, nessa grande pátria lusófona sem fronteiras e de todas as nações, por uma humanidade mais digna, competente e responsável

4. ESPAÇOS DE INTERAÇÃO PARA COMPARTILHAR AÇÕES

.....No blogue:

.....www.tribunatropical.blogspot.com, espaço para publicação de estudos e comentários sobre assuntos da atualidade em linha de vanguarda e divulgação de obras e eventos, disponibilizamos a seção: Praça Universal, onde todos terão voz e liberdade, com respeito e dignidade, responsabilidade e competência. As melhores intervenções serão publicadas, posteriormente no web-sitio:

.....www.portaldalusofonia.com.br
.....Todas as intervenções deverão atender às normas oficiais e legais e às normas do Google que regem o uso desse espaço de comunicação.

.....www.patrialusofona.com.br
.....Um websítio especializado em textos-documentos e textos literários sobre a língua portuguesa. Informações sobre os países de língua oficial portuguesa e sobre grupos de falantes da língua portuguesa em qualquer parte do mundo. Procuramos ater-nos a questões permanentes. Questões circunstancias irão para outro websítio.

5. FINALIDADES ESSENCIAIS DO ITC:

..........- a auto-consciência humana e consciência do outro;
..........- o espírito de cidadania responsável e consciente;
..........- o respeito à dignidade humana, amor ao próximo e auto-estima;
..........- o respeito à diversidade e diferença natural entre as pessoas;
..........- a educação de qualidade que forme o homem integral, consciente e competente;
..........- ao princípio de solidariedade e busca da prosperidade e do bem-estar pessoal e social;
..........- o desenvolvimento dos talentos e potencialidades de cada um;
..........- a busca do desenvolvimento sustentável e com qualidade de vida na comunidade;
..........- a justiça e a liberdade responsável como base de paz e da cooperação mútua;
..........- a cultura e preservação do meio ambiente, na terra, na água e no ar, como garantia da vida atual e das futuras gerações;
..........- a cultura da história e das personalidades paradigmáticas de nossa cultura;
..........- cultivar nossa cultura erudita e popular e nossa identidade nacional lusófona e plural.

.....
Em síntese: o ITC propõe-se cooperar com todas as pessoas e Instituições que têm por meta ajudar a construir pontes, ruas, avenidas e atalhos por onde passarão os construtores de um mundo mais próspero, mais solidário, com mais justiça e paz e bem-estar.

III

GRANDES MESTRES E PATRONOS DO ITC


.....O ITC elege como patronos, 10 (dez) personalidades de destaque, mestres do mundo lusófono, 10 (dez) mestres do mundo não lusófono e dez (10) mestres do mundo antigo que pugnaram e dedicaram suas vidas aos princípios que nos regem.
.....Nesta perspectiva, no mundo lusófono elegemos alguns Arautos e Mestres de Grandes Ideais, como Patronos do Instituto Tropical.
.....Selecionamos como nossos patronos, grandes mestres de todos os tempos que se distinguiram pelo amor à sua terra, ao seu povo e à humanidade; culturas da paz, da harmonia, da ciência, pessoas que participaram do desenvolvimento e da prosperidade e do bem-estar de seu povo, cultivando valores perenes da humanidade.

5.1 Mestres do Mundo Lusófonos
.....Antônio Vieira
.....Luis de Camões
.....Rui Barbosa
.....Gilberto Freire
.....Damião de Góis
.....José Bonifácio de Andrade
.....Fernando Pessoa
.....Agostinho da Silva
.....Huberto Rohden
.....Dom Pedro II

5.2 Mestres do Mundo não-lusófonos
.....Teilhard de Chardin
.....Francisco de Assis
.....Jacques de Mollais
.....Gustavo Yung
.....Blaise Pascal
.....Albert Einstein
.....Miguel Unamuno
.....Jacques Maritain
.....Josémaria Escrivá
.....Tomás Morus
.....Mahatma Gandi

5.3 Mestres do Mundo Antigo
.....Sócrates
.....O Cristo
.....Paulo de Tarso
.....Agostinho de Hipona
.....Moisés
.....Sidarta Gautama
.....Maomé Ibn Hashim
.....Confúcio
.....Laotsé


IV
BIBLIOGRAFIA ESPECIAL

A - Leituras Sugeridas

Autores de textos paradigmáticos: Jaime Cortesão, Teixeira de Pascoais, Norberto Keppe, Fritjof Kapra, Josemaria Escriva, Karl Popper, Edgar Morin, Jacques Delors, João da Cruz, Leonardo Coimbra, Vitorino Nemésio, Antero de Quental, Stephen Covey, etc.

B - Obras Paradigmáticas

CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação, São Paulo, Cultix, 1999.
MORIN, eDGAR. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa, Inst. Piaget, 5 ed. 2008.
YÜN, Hsing. Budismo - Significados Profundos. Trad. Luciana F. Piva. São Paulo, Ed. Cultura, 2003.
HOFFMAN, Edward - org. A Sabedoria de Carl Yung. São Paulo: Palas Athena, 2005.

[ em construção ]

V

ATIVIDADES PRIORITÁRIAS

..... - Fazer manifestações de apoio ou apreço, proposição ou crítica em relação a questões atuais em nível nacional e internacionais, no âmbito de nossa especialidade humanista.
.....- Enviar mensagens ao Poder Legislativo, ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo, manifestando posicionamento em relação as matérias em pauta. As mensagens sempre terão como base um estudo sólido.
.....- Aliar-se às Instituições que defendem princípios idênticos.
.....- Promover ações do voluntariado, em benefício dos excluídos, rumo à integração social.
.....- Promover e lutar por uma educação séria, integradora e consistente, levando à formação de pessoas conscientes e responsáveis.
....- Difundir os quatro pilares básicos da educação e os quatro complementares: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. E ainda: aprender a querer, aprender a decidir, aprender a articular, e aprender a compartilhar.

....- Insistir nas quatro chaves da convivência: por favor, obrigado, com licença, desculpe.

.....PAUTA
.....Anualmente o ITC deverá elaborar a PAUTA das atividades prioritárias do ano. No entanto tal Pauta pode ser alterada sempre que houver outro tema em evidência.

[Em construção]

VI

PAUTA DO INSTITUTO TROPICAL 2008/2009

Comunique-se: tribunadosaber@gmail.com

.....1- 4º Centenário do P. Antônio Vieira (2008 – 2009)

.....2- 4º Centenário de Fernão Dias Pais – Bandeirante (2008 – 2009)

.....Tema:

..... 2.1 ANTÔNIO VIEIRA HOJE E NA HISTÓRIA
.....Publicação de trabalho no web sítio www.vieira400anos.com.br

.....2.2 Programa "Vieira Séc XXI" dando sequência aos projetos do 4º Centenário.

.....2.3 OS BANDEIRANTES E A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL
.....Publicação de trabalhos no web-sítio: www.portaldalusofonia.com.br

.....2.4 ARQUIVO E MUSEU DOS BANDEIRANTES
.....Publicação de trabalhos no web-sítio:
.....http://www.bandeirantes.sp.com.br/
.....Debates no blogue:
.....www.tribunatropical.blogspot.com

.....2.5 CONGRESSO VIRTUAL BANDEIRANTES – HERÓIS NACIONAIS, POR QUE NÃO?
.....Início dos trabalhos [a partir de agosto de 2009 – aguardamos adesões]
....

.....3- 1º Centenário de Carmen Miranda – 2009 [Em preparação. Aguardamos adesões].

.....4- 20º Centenário de Paulo de Tarso [Em preparação. Aguardamos adesões].

.....5- Língua Portuguesa no Mundo e Pátria Lusófona: web-sítio:
.....www.patrialusofona.com.br [Em preparação. Aguardamos adesões].

.....6- Cooperar para a consolidação da Pátria Lusófona.

VII

ATIVIDADES PERMANENTES

(a definir em documento próprio e complementar)


VIII

CARÁTER PROVISÓRIO DESTE TEXTO

.....A Relação dos chamados arautos (pensadores paradigmáticos) é apresentada aqui em caráter de sugestão de saída. A relação está ainda em discussão, podendo ser alterada, reduzida, aumentada, substituída ou excluída. Da mesma forma também os “Princípios e Diretrizes do ITC” estão em discussão, aguardando sugestões.
.....Na relação acima selecionamos pessoas que contribuíram decisivamente para propor outro modo de ver e viver no mundo. Pessoas, que cada um a seu modo, mudaram os rumos da história e das mentes, com propostas de novos paradigmas.
.....Muitas outras pessoas poderiam ter entrado nesta lista. Finalmente precisamos decidir, pois sabemos que cada um dos autores remete a outros que aí ficam implícitos. Talvez a lista ainda precise ser reduzida ou alterada.
.....Aguardamos sugestões e críticas que antecipadamente agradecemos.

.....Os textos e intervenções serão publicados inicialmente no Blogue:
www.tribunatropical.blogspot.com

.....Fale conosco:
tribunadosaber@gmail.com

.....Nota: Sugira outros temas e justifique-os. Agradecemos.


[Texto em aberto. Aguardando sugestões ]
INSTITUTO TROPICAL
DO PENSAMENTO
CONTEMPORÂNEO - ITC


QUEM É O ITC?
IDENTIFICAÇÃO


O ITC é uma organização vinculada ao Instituto Edubrás, com objetivos Culturais, Filosóficos e Educacionais. Enfoca suas ações nos princípios da identidade e diversidade, cidadania e solidariedade.

1.É uma organização solidária com todos que contribuem com idéias e ações para propor e cultivar uma sociedade melhor para todos, com melhor educação, com base na justiça, no mérito e nos princípios que regem o ITC.
2. É uma organização de cooperação e difusão de idéias independente em termos ideológicos, políticos e religiosos. Seus membros comprometem-se a promover valores apreciados universalmente e a respeitar a diversidade com responsabilidade.
3. É um movimento de índole preservacionista, desenvolvimentista e criador: Propõe-se cultivar e preservar, sempre renovado, o grande patrimônio essencial de idéias, valores e sabedoria produzido pela humanidade resultado da reflexão e da experiência humana através dos tempos, e enriquecer o mundo com novas idéias e intervenções. Queremos dar continuidade ao que de melhor produziu a humanidade, em novas equações.
4. É um espaço de socialização de idéias e conhecimentos, que é o grande patrimônio imaterial da civilização humana. É um espaço para quem gosta e se dispõe a compartilhar conhecimentos, idéias e experiências.
5. Quer incentivar e apoiar as pessoas e organizações que promovem a responsabilidade social, o bem comum e a prosperidade solidária.
6. Quer dar realce a pessoas, atos e fatos paradigmáticos, voltados para a construção de um mundo melhor, mais lúcido e consciente, em direção às auto-realização humana, com bem-estar social.

MISSÃO DO ITC


• Incrementar ações para o aprimoramento da pessoa humana e da convivência social, com mente empreendedora
• Desenvolver, na prática, princípios da identidade, diversidade, cidadania, solidariedade, prosperidade e reciprocidade;
• Estimular a vivência da história como mestra da vida e das nossas mais sólidas raízes sócio-culturais;
• Promover a articulação e o diálogo de culturas e saberes, com vistas ao desenvolvimento humano;
• Incrementar as seguintes linhas: o saber aprender, fazer, conviver, ser, querer, decidir, apreciar e compartilhar, para a construção de um mundo de gente mais consciente e participante, com mais bem-estar. Aprender para transformar.
[Texto em Construção]